Insônia é a dificuldade em iniciar e/ou manter o sono, prejudicando o bom funcionamento da mente e do corpo no dia seguinte. Estima-se que até 40% dos brasileiros sofrem ou sofreram deste mal nos últimos doze meses.
A insônia não é definida pelo tempo que uma pessoa dorme ou gasta para cair no sono. A necessidade de sono varia de indivíduo para indivíduo. A insônia geralmente causa problemas durante o dia, tais como: cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e irritabilidade.
Ela pode ser classificada como aguda, intermitente, e crônica. A insônia que dura desde uma noite até algumas semanas é chamada de aguda. Caso os episódios de insônia aguda ocorram de tempos em tempos, ela passa a ser intermitente. A insônia é considerada crônica se ocorre frequentemente e dura mais de um mês.
A insônia é geralmente decorrente da ação de fatores estressantes (precipitantes) em um indivíduo que apresenta fatores predisponentes.
Principais fatores predisponentes:
O tipo crônico é o mais complexo e geralmente resulta de uma combinação de fatores, incluindo os decorrentes de desordens físicas ou mentais e comumente a depressão. Outras causas incluem artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apnéia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo. Adicionalmente, os comportamentos a seguir têm mostrado perpetuar a insônia em algumas pessoas:
Pacientes com insônia devem ser adequadamente avaliados por um médico especializado em Medicina do Sono. Este poderá utilizar-se de um Diário do Sono preenchido pelo paciente ao longo de 1 a 2 semanas onde ele registrará os horários em que levanta-se, deita-se, cochila, toma café, faz exercícios, etc. Isto será de grande utilidade para a abordagem do médico. Poderá ainda ser solicitada uma Polissonografia (exame do sono) para detectar-se possíveis outras doenças do sono que estejam contribuindo para a insônia.
O tratamento para a insônia pode ser simples nos casos de início recente ou intermitente. Nesses casos, a utilização criteriosa de comprimidos para dormir de curta ação pode melhorar o sono e atenção no dia seguinte.
Já o tratamento da insônia crônica é mais complicado e consiste em um tratamento multimodal:
Deve-se diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos que possam estar ocasionando a insônia.
Identificar comportamentos que podem piorar a insônia e interrompê-los ou reduzi-los.
Pode ser necessária a prescrição de medicamentos para dormir, dando-se preferência àquelas que não causam dependência. Em geral, são prescritos na dose mínima e no menor período de tempo necessário. Para alguns desses remédios, a dose deve ser gradualmente diminuída, uma vez que uma parada abrupta poderia ocasionar a volta da insônia.
Técnicas de relaxamento: podem reduzir ou eliminar a tensão corporal e ansiedade. Como resultado, a mente da pessoa é capaz de ficar quieta, os músculos podem relaxar e pode ocorrer o sono repousante. Geralmente é preciso muita prática para aprender essas técnicas e alcançar o relaxamento efetivo.
Técnica de Restrição de sono: Algumas pessoas sofrendo de insônia gastam muito tempo na cama tentando sem sucesso dormir. Essas pessoas podem se beneficiar de um programa de restrição de sono que primeiramente permite apenas algumas horas de sono durante a noite. Gradualmente o tempo é aumentado até que seja alcançada um noite normal de sono.
Recondicionamento: Outro tratamento que pode ajudar algumas pessoas com insônia é recondicioná-las para associar a cama e o horário de dormir com o sono. Para a maioria das pessoas, isso significa não usar sua cama para nenhuma outra atividade além de sexo e dormir. Como parte do processo de recondicionamento, a pessoa é geralmente aconselhada para ir para a cama somente quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, a pessoa é orientada a levantar e só voltar para a cama quando estiver com sono. A pessoa também deve evitar sonecas. Eventualmente, o corpo será condicionado a associar a cama e horário de dormir com o sono.
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